MPE pede condenação da prefeita de Jati após suposta intimidação a eleitora: quando tu precisar, vai ligar pra quem?
- 01/10/2024
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Mônica Mariano - Foto: Reprodução/ Instagram
O Ministério Público Eleitoral (MPE) ingressou, na última quinta-feira (26), pediu à Justiça a inelegibilidade por oito anos da prefeita de Jati e candidata à reeleição, Mônica Mariano (PT), por abuso de poder político. A ação foi ajuizada após denúncia de uma eleitora, que relatou ter sido vítima de intimidação por parte da prefeita e dois vereadores.
Conforme a ação, ajuizada pelo promotor eleitoral Ramon Brito Cavalcante, a eleitora relatou ter recebido em sua casa a prefeita e os vereadores Valma Silva e Cícero Barreto, candidatos à reeleição. Durante a visita, eles teriam intimidado a mulher, afirmando que ela ficaria desamparada pelos próximos quatro anos caso não mudasse seu voto.
Em um trecho da conversa, gravada pela denunciante, Mônica teria dito: Quando tu precisar de um remédio, que tu toda a vida andou atrás ou de Valma ou de Barreto, vai ligar pra quem? Aí é as coisas que a pessoa tem que pensar, que agora todo mundo é bom e todo mundo vem, todo mundo atende a ligação, todo mundo faz isso, todo mundo faz aquilo, eu quero ver durante 4 anos.
Ao requerer a condenação dos candidatos, o promotor disse não existir dúvida de que tais atitudes dos candidatos comprometem a legitimidade e a normalidade do pleito, dado que os eleitores que são coagidos a votar em determinado candidato perdem a condição de decidir o seu voto baseado nos valores verdadeiramente democráticos.
Além do pedido de inelegibilidade, o MP eleitoral requereu a cassação dos diplomas dos três candidatos. [O abuso de poder político] pode incluir práticas como coação e intimidação, além de usar a força ou ameaças para controlar opositores políticos, explica o promotor eleitoral Ramon Brito Cavalcante.
Rogério Brito
Miséria.com.br
Conforme a ação, ajuizada pelo promotor eleitoral Ramon Brito Cavalcante, a eleitora relatou ter recebido em sua casa a prefeita e os vereadores Valma Silva e Cícero Barreto, candidatos à reeleição. Durante a visita, eles teriam intimidado a mulher, afirmando que ela ficaria desamparada pelos próximos quatro anos caso não mudasse seu voto.
Em um trecho da conversa, gravada pela denunciante, Mônica teria dito: Quando tu precisar de um remédio, que tu toda a vida andou atrás ou de Valma ou de Barreto, vai ligar pra quem? Aí é as coisas que a pessoa tem que pensar, que agora todo mundo é bom e todo mundo vem, todo mundo atende a ligação, todo mundo faz isso, todo mundo faz aquilo, eu quero ver durante 4 anos.
Ao requerer a condenação dos candidatos, o promotor disse não existir dúvida de que tais atitudes dos candidatos comprometem a legitimidade e a normalidade do pleito, dado que os eleitores que são coagidos a votar em determinado candidato perdem a condição de decidir o seu voto baseado nos valores verdadeiramente democráticos.
Além do pedido de inelegibilidade, o MP eleitoral requereu a cassação dos diplomas dos três candidatos. [O abuso de poder político] pode incluir práticas como coação e intimidação, além de usar a força ou ameaças para controlar opositores políticos, explica o promotor eleitoral Ramon Brito Cavalcante.
Rogério Brito
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